Avançar para Conteúdos

9 de fevereiro - este é o dia internacionalmente reconhecido como o Dia da Internet Segura. A segurança na internet é importante para qualquer pessoa, mas desempenha um papel ainda mais preponderante quando se refere às crianças e adolescentes. 

Os mais novos são os mais suscetíveis aos perigos da internet. Mas engane-se se com perigos, falamos apenas das fraudes e de pessoas mal-intencionadas. A dependência da internet e o cyberbulling são dois problemas crescentes que levam a questão da segurança na internet para outro nível: a saúde e o bem-estar psicológico no dia-a-dia dos mais novos. 


Ponto a ponto, entenda como melhorar a segurança da internet para as crianças (e adolescentes) aí em casa e como identificar alguns dos principais problemas.

1# Previna-se primeiro

Em 3 passos pode impedir que a criança ou adolescente seja confrontado com alguns dos perigos online. Comece por instalar um bom antivírus, ative o controlo parental no computador e adicione um bloqueador de anúncios no seu browser. 

Desta forma, evita que a criança aceda a conteúdos que podem ser prejudiciais para ela. 

Para além destas ações, poderá também:

  • tapar a webcam do computador caso este não contenha uma cortina de privacidade;
  • estabelecer horários para o uso da internet;
  • permitir apenas que a criança utilize internet em locais onde possa ver o que ela está a fazer;

2# Converse e eduque 

Um diálogo aberto com os seus filhos é essencial para que eles compreendam os perigos que possam enfrentar na internet, sem terem que prescindir dela. E neste diálogo entra uma boa parte educativa.

Como adulto e com experiência de utilização de internet, já é capaz de identificar “esquemas” comuns da World Wide Web para instalar vírus no computador, roubar dados pessoais e até extorquir dinheiro. Emails estranhos ou de remetente inesperado, publicidade boa demais, mensagens correntes: tudo isto são formas de fraude na internet. Ajudar os adolescentes a identificá-las e a não clicar nelas é essencial. 

Depois lembre-se da questão das passwords: uma criança poderá não ter contas online, mas um adolescente poderá já fazê-lo para aceder às redes sociais ou jogar online. Sendo assim, ensine-os a definir uma palavra passe segura, que misture maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais. 

Para além disto, é tanto ou mais importante, a sensibilização para as questões de privacidade, de cyberbulling e de dependência à internet. Mais à frente abordaremos isto com mais detalhe. 


3# A privacidade

Ensine a criança aí de casa a utilizar nicknames que nada tenham a ver consigo e a nunca indicar a sua morada, telefone ou outro qualquer dado pessoal na internet, seja a quem for. 

De igual forma, a criança ou adolescente deve evitar fazer o upload de fotos pessoais, quer seja através do computador ou smartphone. A privacidade dos seus dados deve ser uma prioridade quando educa a criança ou adolescente a navegar com segurança na internet.

4# O Cyberbullying

Mais segurança na internet significa também uma relação mais saudável com quem interagimos do outro lado da rede. 

A questão do cyberbullying, principalmente entre adolescentes, é um dos problemas que mais afeta os afeta e que os pais podem até nem saber. É um problema de tal forma em crescimento, que a própria UNICEF se viu na necessidade de lançar um guia sobre este assunto para crianças, adolescentes e pais. Pode consultá-lo aqui.

Estes são alguns dos sinais que podem indicar cyberbulling num adolescente:

  • Ansiedade;
  • Não querer ir à escola;
  • Isolamento;
  • Falta de interesse por interações sociais; 
  • Cansaço, insónias e até dores de estômago ou de cabeça;

Segundo a UNICEF a melhor forma para uma criança lidar com este problema é conversar com um adulto de confiança..., mas sabemos que dar o primeiro passo será difícil para elas, por isso, esteja atento aos sinais. 


5# Dependência da internet

Como dissemos acima, segurança na internet é também a relação saudável que temos com ela. A partir do momento que uma criança se sente ansiosa porque não tem um smartphone ou tablet à mão para aceder à internet, estamos a falar de um caso de dependência.

Nestas situações, a criança precisa mesmo de passar por um período de reabilitação, onde gradualmente vai utilizando menos a internet. A disciplina ou a ajuda de um profissional são as ferramentas ao seu dispor para tratar esta situação.

Life’s Good!